Muito bem, nada de errado nisso. O que eu vejo de errado neste momento, referindo-me à literatura portuguesa, é a plataforma, dada pelo nome de Escrytos, que a editora Leya lançou que permite a quem quiser publicar os seus manuscritos, publicá-los em formato eBook, gratuitamente.
Nada de errado com o gratuitamente, até porque tenho a certeza de que a Leya, assim que algum desses milhares de eBooks de baixa qualidade fizerem sucesso e porque os bons nunca fazem no inicio, vai oferecer ao escritor um contrato bastante agradável.
Compreendo também a intenção, a oportunidade, a esperança reacendida nuns quantos corações e o incentivo à escrita, mas há algo que não compreendo. Porque que é que a literatura se transformou num negócio em que o que vende mais (o que por vezes é o pior livro) é mais importante do que a qualidade da escrita apresentada.
Há muito que me desiludo com este pormenor, mas não consigo evitar comentá-lo.
Vive la Resistance!
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